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Casa dos da Garrida 

 A Casa dos da Garrida é uma construção que remonta, muito possivelmente, ao último quartel do século XVIII, denotando uma organização barroca mas com uma gramática decorativa rococó. As suas características permitem inscrevê-la na tradição arquitectónica do Norte do país, nomeadamente, no modelo que integra a capela na fachada (AZEVEDO, 1969, p. 81). Mandada construir por Francisco Álvares da Silvavereador em Ponte de Lima, casado com Dª Rosa Maria de Melo de Abreu e Lima, a Casa de São José, ficou popularmente conhecida por Casa dos da Garrida, identificando a origem da família Melo da Gama de Araújo e Azevedo na quinta da Garrida, também denominada Garrida velha. 

Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público Decreto n.º 28/82, DR, I Série, n.º 47, de 26-02-1982

António Vieira Lisboa

António Vieira Lisboa (Luanda, 1907) licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra tendo, posteriormente, instalado-se na sua “Casa da Garrida”, onde começa a sua criação artística, embalado pela natureza limiana que o inspira de uma forma intensa. 

Vieira Lisboa, era um amante da sua terra, da gente e das tradições limianas, não esqueçamos, que era na sua “Casa da Garrida”, onde repousava o touro que em véspera de Corpus Christi, haveria de correr na tradicional “Corrida da Vaca das Cordas”.Paralelamente à sua criação literária e intervenção cívica, desenvolveu um importante papel na dinamização da agricultura e indústria local

Fonte 

A UFP em Ponte de Lima

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O Instituto Superior Cardeal Saraiva abre em Ponte de Lima em Outubro de 1990, tendo as instalações da UFP - Unidade de Ponte de Lima na Casa da Garrida sido inauguradas no ano 2000

Não sei o que é o tempo. Não sei qual a verdadeira medida que elle tem, se tem alguma. A do relógio sei que é falsa: divide o tempo espacialmente, por fóra. A das emoções sei também que é falsa: divide, não o tempo, mas a sensação d'elle. A dos sonhos é errada; nelles roçamos o tempo, uma vez prolongadamente, outra vez depressa, e o que vivemos é apressado ou lento conforme qualquer coisa do decorrer cuja natureza ignoro. 

23-5-1932 Livro do Desassossego por Bernardo Soares.Vol.II. Fernando Pessoa. (Recolha e transcrição dos textos de Maria Aliete Galhoz e Teresa Sobral Cunha. Prefácio e Organização de Jacinto do Prado Coelho.) Lisboa: Ática, 1982. - 432.

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